Essa sensação que há muito não sentia. Deitar na minha cama de forma despreocupada, com o abdômen rente ao colchão, uma perna relaxada e a outra dobrada se balançando com movimentos de quem empina pipa em camera lenta. Os fones nos ouvidos tocando uma boa musica, empunhando o bico esferográfico da caneta numa folha em branco e escrevdo de forma desordenada. As frases não fazem sentido, mas isso não importa muito nesse momento. Só a sensação de singela plenitude que percorre o meu corpo é o que vale.
Ari**Vênus
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